domingo, 4 de julho de 2010

Meu dia 2 de julho de 2010


Estava em Búzios, no Spa, neste dois de julho. Acordei às 5:15h, sem despertador, já ansiosa para chegar ao Rio. Era o dia D. O Brasil tinha que ganhar. Viajei três horas, me vesti de verde e amarelo e quase cheguei atrasada na casa da minha amiga Safira Saragossy.
A turma estava toda lá. Muita alegria, e como sempre, pipocas e mais pipocas no intervalo enquanto umas lasanhas variadas aguardavam na entrada do forno para a comemoração da vitória no final. E que final! Trágico, não só para nós, como também para outros milhões de brasileiros.
Não tirei fotos no primeiro tempo porque a torcida estava tão animada que até esqueci a câmera na bolsa. E na bolsa ela continuou. Achei melhor não mostrar a cara da nossa desilusão.
Fui embora antes da lasanha aparecer até porque não como glúten. Ainda vestida de Brasil fui para o almoço da Márcia Veríssimo. Não tirei o xale verde e amarelo. Afinal, não há derrota que me faça negar que sou brasileira.


Aniversário da Márcia Veríssimo


Apesar de termos perdido a Copa, para as mulheres que la estavam foi como se nada tivesse acontecido. Na festa de aniversário de Márcia Veríssimo éramos quase cem. Sabiamente ninguém falou de futebol nem, de política, ou de qualquer coisa que nos lembrasse os maus momentos ocorridos naquele dia, na  África do Sul. Amigas de Márcia não paravam de chegar. As mesas da varanda do Quadrucci no Leblon, escolhidas pelas mais pontuais, já estavam praticamente completas às 14:00. Quem se atrasou ficou no salão que também não demorou a encher. Cardápio maravilhoso tanto no sabor quanto no visual. A alegria da anfitriã contagiava. A tarde do dia 2 de julho não podia ter sido mais perfeita. Voltei para casa feliz!
Achando que o dia já estava de bom tamanho, já preparada psicologicamente para assumir o perfil “noveleira”, joguei a bolsa na cadeira, tirei os sapatos e liguei a TV. Não deu tempo nem para ver a mulher de vermelho que voa na abertura de Entre as Estrelas...


...Parecia que a sexta feira havia terminado, porém, o telefone tocou. Era Ana Stingel, minha amiga (que, mesmo sem ser minha terapeuta, por questões de ética da psicologia, me dá altos toques), convidando-me para um jantar informal na casa de amigos. Uma comida deliciosa nos esperava na residência de José de Faria e Elizabeth Carneiro, ele cirurgião plástico e ela psicóloga. Maria Helena Novaes, uma da primeiras psicólogas do Brasil, Malena, assim chamada na intimidade, pontualíssima,  lá estava na hora marcada. Chegamos juntos, Ana, Alicinha Silveira,  Marco Rodrigues e eu. Mais tarde chegou Eduardo Fraga que, por morar em frente, relaxou, perdeu a hora e, quase, o jantar. Foi uma noite maravilhosa, sem discussão sobre futebol. Falava-se de tudo um pouco e ria-se muito.


Malena e eu

José e Elizabeth

 
Marco, Alicinha e Ana Stinguel.


Merecido Descanso

Sábado fiquei o dia todo descansando. Comida quase zero, um yogurt aqui, um café com leite ali, vontade nenhuma devido à orgia alimentar da véspera. Nem o computador funcionou. Por telefone falei com amigos. Horas com Andréa, minha filha, que contou como Tiago, meu neto de dois anos, havia parado de mamar no peito antes de dormir e, que Mariana, de sete, choramingou pela perda da Copa.
Entro hoje no ritmo dos quinze dias que passo no Rio. Spa do Recreio, Spa do Club Med, muita festa, os netos e o tempo curto para estar com todos os amigos que amo. Quando volto para a quinzena mensal no Spa de Búzios, tudo muda. Mas também, é muito, muito bom!


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