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Como esta moda é mais recente, eu não diria que estou sozinha apenas por não concordar com o uso indevido do verbo ficar. Estou sozinha nem sei por que, pois continuo sendo sedutora - traço que não me abandonou nem na Terceira Idade -, parecendo muitos anos mais jovem (também, com tanta ginástica!), dinâmica, engraçada e outras qualidades reconhecidas pelos homens mas que, nem por isto, os fazem querer uma aproximação mais duradoura. Será medo de mim? Será que eu assusto tanto? Será que só me deparo com covardes ou será que fujo como o diabo da cruz dos homens inteligentes, maduros, equilibrados que, ainda que exceções nos dias de hoje, hão de existir em algum canto deste mundo?
Bem, não vou continuar nesta linha de reflexão ou caio em depressão profunda. Já não basta ter que comemorar mais um Dia dos Namorados absolutamente sozinha, para não dizer acompanhada em um jantar caseiro pelo ex-marido. O jantar era para ter acontecido ontem e, por ele, foi transferido para hoje. Ainda me resta uma esperança de que esta mudança tenha a ver com a data. Não precisa nem trazer presente. Basta, mesmo que entre-dentes, solte um tímido parabéns, sorrindo como quem diz: é uma brincadeira. Se assim não for e se ele nem se lembrar que é Dia dos Namorados, vou me fingir de morta, ou melhor, de esclerosada, e não vou falar absolutamente nada sobre como estou feliz por passar esta noite (só jantar) com ele. Foi depois dele que um grande branco entrou na minha alma. Não digo que foi no coração, porque se assim fosse eu estaria morta para o amor. Não estou.
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